Corpo ficou quase 4 horas coberto por guarda-sóis, período em que o supermercado estava bem movimentado
Um trabalhador de 53 anos, representante de vendas de uma empresa de alimentos, teve um mal súbito e morreu em um supermercado da rede Carrefour no Recife, capital de Pernambuco. A providência tomada pelos gestores foi cobrir o corpo com guarda-sóis, cercar o local com caixas de papelão, engradados de cerveja e tapumes improvisados entre as gôndolas.
O corpo ficou no local das 7h30 até às 11h até a chegada do Instituto de Medicina Legal (IML), mas o supermercado funcionou normalmente, de acordo com depoimentos de funcionários e clientes que estavam no local na hora da morte. O Carrefour identificou o homem como Moisés Santos e disse, em nota, que a causa da morte foi infarto.
O caso aconteceu na sexta-feira (14), no bairro da Torre, na Zona Oeste da capital pernambucana, mas repercutiu nesta terça-feira (18), após internautas reagirem com indignação nas redes sociais.
O supermercado estava cheio no momento em que o cadáver ficou coberto e isolado no corredor, segundo pessoas que estavam no local disseram ao G1.
Depois que o caso começou a repercutir nas redes sociais, o Carrefour disse por meio que lamentava o aconteceu na loja, que a equipe de prevenção e riscos acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), assim que o prestador de serviços começou a passar mal, e que “seguiu todos os protocolos durante o socorro e após o falecimento”.
Em outra nota, depois de mais críticas nas redes sociais, o Carrefour disse que “os protocolos para que as lojas sejam fechadas quando fatalidades como essa aconteçam já foram alterados”.
Escrito por: Redação CUT